Os Mestres Ascensos muitas vezes são uma realidade um pouco longe da vida cotidiana da maioria das pessoas. Muitas vezes, não temos fácil acesso a esta dimensão de altas habilidades e tecnologias espirituais.
Mas, só porque não temos acesso agora ou não tocamos objetivamente esta realidade não quer dizer que não exista.
Bem, este post me foi motivado pela triste expressão de algumas pessoas que pude constatar em blogs e sites que falavam sobre o embuste da existência do Mestre San Germain. Triste estar tão longe da realidade espiritual. É certo que nós precisamos ter senso crítico e não aceitar tudo de pronto, mas também é certo que devamos ter mente aberta para vivenciarmos Milagres!
Para isso, precisamos estimular o músculo da intuição e precisamos nos tornar mais sensíveis a realidades extracotidianas, para então, podermos provar do gosto de matérias mais sensíveis.
Nós, realmente, precisamos deixar o medo de lado e escolher ter consciência Agora!
Então, dou-me o direito de informar a todos que vivemos a Era da Graça Divina, não mais precisamos ter fé e sacrifício para alcansar algo em nossas vidas.
Nós Precisamos sim, é ter fé na Graça Divina.
Tudo o que precisamos já está alcansado. É uma realidade da Nova Era.
Agora, se você não alcansou nenhuma Graça até hoje, pare e repense a sua existência.
Sinta, por exemplo,que o fato de você estar vivo já é um Milagre. Um milagre da Vida! E, todos a sua volta também, são um milagre. Respeite a vida, respeite, em especial, as crianças e respeite a você mesmo.
Bem, mas voltando ao foco deste post, vou relatar aqui uma experiência multidimensional que vivi alguns anos atrás.
Depoimento:
Já passavam das 11 horas da noite e eu estava no bairro Bom Fim, vendendo incensos indianos, coisa que fazia depois do trabalho para complementar a minha renda.
Nesta noite uma amiga me acompanhou porém não seguiu comigo vendendo os incensos.
Ela parou num bar ao ar livre. Havia muitos conhecidos e amigos circulando pelo lugar e minha amiga sentou-se em uma mesa com alguns artístas locais e ficou distraída conversando, enquanto eu circulava e vendia muitos incensos entre os fregueses conhecidos.
Eu sempre me divertia muito, conversava e trocava muitas impressões com pessoas diversas.
Depois, de um tempo retornei até a mesa onde ela estava sentada e olhando a energia das pessoas ao redor, realmente não gostei do que vi. É, que havia se aproximado um pessoal que trabalhava com um tipo de artesanato obscuro, que lidava com uma magia de rua, muito pesada.
Logo, pude perceber que a minha intuição estava certa, algo estava errado. A minha amiga não parecia muito bem e assim que cheguei mais perto vi que ela começou a passar mau.
Ela estava bebendo um refrigerante, não havia bebido nada além disso, contudo estava parecendo bêbada. Não conseguia ficar de pé sozinha, estava fraca e tonta.
Nenhuma daquelas pessoas esboçou a mínima solidariedade. Então, saí imediatamente em busca de um táxi e quando consegui parar um, levei-a para casa.
Na época, ela morava com alguns amigos, porém era perto de uma data festiva de final de ano e não havia ninguém no apartamento para cuidá-la.
Então, fiquei um pouco mais com ela. Fiz um chá e coloquei-a para dormir, porém estava muito agitada. Em determinado momento, ela parou e de repente, não se mexia mais.
Simplesmente, ela havia perdido os sentidos e parecia não haver nenhum sinal vital.
Ora, fiquei desesperada com o estado de minha amiga. Eu estava muito impotente, devido a minha falta de experiência com situações daquele tipo. Obviamente, devería ter ligado para uma emergência, porém não fiz isso, mesmo porque não havia telefone na residência e eu temia em sair e deixá-la sozinha.
Eu estava em choque com a situação. Não sabia o que fazer.
Então, comecei a chorar e rezar. Rezei fervorosamente pela saúde e recupeção de minha amiga.
Eu, sinceramente temia que ela tivesse morrido de súbito, principalmente devido a cor pálida do seu rosto, a frieza de sua pele e a falta da respiração e os lábios escuros. Imaginem o meu estado.
Aí, rezei mais e mais pedindo aos Mestres Ascensos uma intercessão.
Sentia-me culpada por não ter reagido diferente, eu pensava que ao invéz de ter levado-a para casa devería ter ido direto para um hospital. Comecei a chorar por mim e por ela! Hoje, até rio do meu exagero, mas não foi fácil, não!
Lembro-me que devido a minha inabilidade em ter encaminhado melhor aquela situação me sentia cada vez mais responsável por minha amiga estar tão mau, verdadeiramente, em risco de vida. E, eu temia o pior, eu temia a Morte!
Foi então, que tudo aconteceu...
Eu silenciei e tudo parou...tudo parou a minha volta!
Olhei para a minha esquerda e na parede que era pintada de azul claro, uma imagem enorme abriu-se, como se alguém tivesse ligado uma tela de cinema. Fiquei surpresa.
Na tela, percebi com clareza uma enorme face de um homem, que me olhava com serenidade e firmeza. Arregalei os olhos e fiquei sem piscar e de boca aberta, acreditem!
Ele vestia um turbante branco com uma jóia maravilhosa, no alto da cabeça, segurando o pano de aparência rica. Ele vestia um casaco de fino corte, que fechava lateralmente e tinha pele morena, com barba e olhos escuros brilhantes. Um homem com aparência forte, que me olhava com os lábios cerrados numa expressão de conforto, mas sem piedade. Ele era muito sério.
Então, ouvi em minha mente a sua voz alta e clara.
Ele falava comigo, telepaticamente, em português, pois eu entendia tudo e ao mesmo tempo não via os seus lábios se movimentarem, então ele disse:
- " A morte não existe. Os mortos estão vivos e os vivos estão mortos!"
Fiquei olhando sem fazer nada, só pensando naquela sentença filosófica que me escapava o sentido. Até que Ele sumiu e a tela apagou-se e a parede voltou a ser simples parede.
Eu fiquei perplexa com a experiência. As lágrimas haviam secado, o desespero com a situação havia desaparecido e eu sentia uma paz enorme.
Por um momento, esqueci de minha amiga e quando me lembrei e olhei para onde ela estava deitada, ela deu um pulo, como se voltasse para o corpo.
Então, ela abriu os olhos como se nada tivesse acontecido e me perguntou porque eu estava com aquela cara de susto.
Eu tentei explicar o que ocorrerá, mas ela não entendeu nada e até se aborreceu com os meus cuidados. Disse que eu estava exagerando, pois ela não lembrava-se de nada, nem mesmo que havia passado mau. E, na verdade, ela estava sentindo-se muito bem naquele momento.
Eu realmente, fiquei muito chocada com aquilo tudo. E, sabe, desisti de tentar explicar tudo o que havia ocorrido. Nem eu mesma entendia muito bem.
Porém, naquele momento, eu tinha a nítida impressão de que eu já havia visto aquele rosto em um outro lugar. Até pensei que pudesse ser o Mestre Sananda (Jesus Cristo), mas eu sabia que não era. Então, no outro dia, ainda motivada pela vivência fui até os meus livros e olhei um por um até encontrar a imagem que postei na abertura deste depoimento.
Lá, estava Ele...Mestre El Morya, Croham do 1º Raio, de cor Azul.
Eu havia recebido a graça divina de ver com meus olhos físicos e ouvir em minha mente as suas palavras sábias dizendo: " A morte não existe. Os mortos estão vivos e os vivos estão mortos!"
E foi real. Eu pude receber em minha vida a manifestação de um Mestre Ascenso.
As suas palavras deram um nó em minhas crenças sobre a vida e a morte.
E, ainda hoje, escuto a sua voz límpida e penso sobre o enigma destas palavras que mudaram o rumo dos meus pensamentos sobre a nossa presença nesta dimensão.
Eu espero que vocês que possam ler este depoimento sintam a força que existe na experiência de conectar-se com um Mestre ou uma Mestra Ascencionada.
E, saibam que eu realmente vivi isso e que os Mestres e Mestras existem, os Anjos e Elementais Sagrados, também existem, apenas numa outra dimensão. As vezes, temos acesso a esta outra dimensão, outras vezes contamos com os vários canais que tornam acessíveis estas mensagens.
Um abraço a todos. Om Tare.
El Morya: Raio Azul do Poder e Proteção.