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Conforme os ensinamentos do Amado Buda o processo da morte, vida e renascimento corresponde a dormir, sonhar e despertar.
Um Relato:
Desde minha adolescência eu sonhava com a passagem/morte de vizinhos e conhecidos. Para mim era uma clarividência que eu dispensava porque era muito perturbador ter acesso a estas informações, então, pedi aos meus anjos e bloquei este dom, conscientemente.
Por outro lado, muitas vezes acompanhava pessoas no seu bardo até o portal de acesso a outra dimensão. Na maioria das vezes são pessoas/espíritos que não conheço, mas em alguns momentos fiz a passagem de familiares de pessoas do meu relacionamento.
Certa vez, fiz o acompanhamento de um menino que tinha uns 10 anos de idade e que tinha um problema no braço. Ele estava andando sozinho e quando me viu disse o seu nome e que estava procurando a mãe dele. Eu no sonho disse-lhe para vir comigo que eu o levaria até a sua mãe.
O menino andava segurando o braço esquerdo como se sentisse dor, porém nada reclamava. Ele caminhou ao meu lado até chegarmos a uma casa simples, de madeira, com três degraus e uma porta aberta que irradiava uma luz branca-dourada, muito intensa e ao mesmo tempo agradável. Eu disse-lhe que podia entrar naquela luz e que sua mãe estava lá dentro da casa. O menino sorriu e perguntou-me se eu não iria entrar junto com ele, no que respondi: "não, ainda não posso ultrapassar esta porta, mas, pode ir que vai dar tudo certo." Ele sem nenhuma dúvida passou através do portal mergulhando na luz!
Eu virei e voltei pra casa, acordando intrigada com aquele menino. Depois vim a saber que era o esposo de uma colega de trabalho.
Ele faleceu, com sessenta e poucos anos, na mesma noite do sonho e se apresentou a mim como um menino procurando a mãe, segundo o relato este era o seu maior desejo.
Eu fiquei sinceramente comovida e feliz de poder passar este recado, que ele havia feito a transição do bardo tranquilamente realizando o seu sonho de menino.
Em outros momentos já estive junto desta luz branco-dourada e fiz outras passagens, nem sempre tem uma casa e uma porta, ás vezes um portão e degraus, ás vezes só a luz mesmo. E se por acaso, numa calamidade ou na ocorrência de algum tipo de acidente envolvendo duas ou mais pessoas, os envolvidos, conforme os laços, por exemplo, mãe e filho, os dois fazem a passagem juntos, de mãos dadas, como deve ser, de maneira humana e cuidadosa.
Lembre-se de que aquela máxima que 'nascemos sozinhos e morremos sozinhos' é absolutamente equivocada.
Ao nascermos somos acompanhados e ao fazermos a transição, morte física, também somos acompanhados. Nós somos assistidos e acolhidos sempre!
Quero terminar este post fazendo uma observação advinda dos meus estudos e que você deve considerar apenas se falar ao seu coração, caso contrário descarte.
Uma das últimas revelações que o caminho de buscadora susurrou-me foi que ao fazermos a transição e formos para o Plano Astral, não alcansaremos o Plano Divino. Do Astral teremos, que necessariamente voltar ao plano humano para pleitearmos o darma que nos fará ascender ao Paraiso, ao Nirvana.
A verdade é que só estando no Plano Terreno alcançamos mérito suficiente para ascendermos ao Plano Divino.
Então, vamos trabalhar o despertar, pois o tempo é agora! Om Tare!
