sábado, 31 de março de 2012

O Poder da Cultura Maya

Centro astronomico Uaxactun Peten- Guatemala


    A civilização Maya foi a cultura pré-hispânica mais preciosa da América Central. 

    
    Um resultado de investigações feitas pelos especialistas é que o fundador da dinastia Maya, Yax Kuk Mo foi de Tikal, na Guatemala.  

    Baseado no tempo cíclico e na sua capacidade mediúnica um sacerdote denominado Shalan Balan escreveu profecias em um documento conhecido como Códex que segundo 
o arqueólogo epigrafista Dr. Oswaldo Chinchilla Mazariegos, apresentam  informações-chave de cunho inesgotável.



Sacerdotes Maias: Fonte resumendehistoria




    Atualmente, restam apenas quatro destes documentos: Códex Dresden, Códex Tro-Cortesiano, Códex Grolier e Códex Paris ou Peresiano

    Conforme consta devido a natureza não- católica destes documentos,  em 1531, um frade de Yucatán, Diego de Landa queimou a maioria destes códigos. Consta que ele arrependeu-se mais tarde deste ato que ocasionou um atraso no entendimento da cultura Maya.

Fragmento do Códex de Dresden. Fonte: Historia do Mundo. 




 O Calendário Maya e o ano de 2012

    Pouco já se traduziu e compreendeu destes códigos, contudo podemos afirmar que a profecia Maia original difere muito destas profecias de fim de mundo alardeadas na mídia em geral. 

    Os códices eram mais uma documentação da vida do povo maia e nada tinha haver com profecias catastróficas. Sabe-se que o Calendário Maya era sofisticado e o mais complexo dos demais sistemas mesoamericanos da época.




Fonte: Cultura Maya


     Os maias representavam um ano solar com 365 dias, um ano bissexto de 366 dias e um ano venusiano de 260 dias.


    Os Códices eram dedicados ao registro do  culto aos deuses, principalmente Kukulkan que personificava a vida eterna. Também, representava o calendário cíclico, que termina em Dezembro de 2012, sem mais registros.

      Os Maias na sua época viveram um momento semelhante ao momento que vivemos atualmente, talvez por isso alguns se apeguem a ideia de estarmos vivendo o mesmo fenômeno de extinção



Sitio Arqueológico de Chichen Itza, México. Fonte:  Culturamaya

     Conforme os pesquisadores a explosão populacional fez com eles exagerassem no uso  de seus recursos naturais e o seu ecossistema entrou em colapso levando o povo a se dispersar e migrar para outros lugares, tornando suas cidades empobrecidas e abandonadas. 

     Então, tudo isso que ouvimos ou lemos sobre o final do mundo segundo os maias não passa de folclore e especulação; uma mentira moderna a serviço do cinema de entretenimento.

     Claro que não precisamos ser profetas ou profetisas para perceber que a Mãe Terra anda bem esgotada e estressada com tanta ganancia e exploração de seus recursos naturais.

    E certamente esta mudança deste estado de exploração  para um outro mais sustentável pede uma modificação dos paradigmas  e diretrizes humanas, principalmente os nossos governantes precisam mudar o foco arraigado no Poder.


     Ha milhões de caminhos a serem trilhados, contudo apenas dois decidem o nosso atraso ou o nosso avanço: O caminho do Amor e o caminho do Poder!


     Os que escolherem o caminho do Poder nunca trilharão o caminho do Amor, agora quem trilha o caminho do Amor naturalmente trilhará o caminho do Poder, pois no Amor esta contido todos os demais caminhos e poderes. O amor flui por tudo e em tudo, inesgotável.


      Então, voltando a Cultura Maya, tudo o que as profecias indicam em seus códices perpassa por esta mudança de paradigma, pois quem as fez foi um sacerdote dotado de mediunidade e conhecimento astrológico avançado. 


      E , na minha opinião, o único fim do mundo que testemunharemos  já viemos tesmunhando desdo o inicio da década de 80, com a queda, por exemplo, do Muro de Berlim que simboliza a destruição de padrões mentais separatistas  e obsoletos que restringiam a nossa dignidade e humanidade como um todo.


    Conforme, as profecias maya tudo que for centrado no medo e em julgamentos quanto ao bem e ao mal, também vão mudar. 


   
           
"blue marble", Fonte: NASA.
   
Por certo, vivemos num período de transição energética e dimensional e temos pouca clareza deste processo, contudo estamos indo em ondas coloridas para uma dimensão mais múltipla e fácil de se viver, onde teremos mais tempo para praticar nossos talentos e teremos mais espaço para viver a nossa vida em paz e fraternidade. 
      
    Curiosidade: O filme do diretor de cinema Mel Gibson Apocalypto, desvirtua totalmente a cultura Maya, evite-o como fonte de pesquisa.