"O Mundo" - Tarot Mitológico
A conexão da Ciência Quântica com conceitos como a não-localidade e a causalidade, levou-a a ligar-se de uma forma mais profunda com vários conceitos filosóficos, psicológicos e espirituais.
Segundo, Jung há quatro funções psicológicas fundamentais, que são: pensamento, sentimento, sensação e intuição.
Estas funções colaboram entre si para encontrarmos a sincronicidade em nossa vida e consequentemente nos possibilita a escolha do melhor caminho a seguir naquele momento.
As artes divinatórias tem a capacidade de funcionar como um catalizador e um revelador desta capacidade de sincronicidade que temos naturalmente.
Então, através das cartas do Tarot, juntamente com o conhecimento da Cabala, da Astrologia, da Geomância ou do I Ching, poderemos ampliar a nossa percepção do mundo cotidiano e do mundo extraordinário que nos cerca, abrindo portais para que a psique se manifeste e nos guie pelos caminhos iniciáticos internos e externos, além do Espaço -Tempo.
A verdade é que devemos lembrar que tudo o que queremos realmente é estarmos no lugar certo na hora certa e isso só ocorre quando desenvolvemos a capacidade de percebermos a sincronicidade acontecendo no aqui-agora, independente do grau de consciência adquirida até o momento.
Carl Jung desenvolveu o conceito de inconsciente coletivo e arquétipo para mapear uma mitologia pessoal e coletiva, que se manifesta para além do ego e da sobrevivência humana.
Por exemplo, em um jogo de tarot, contatamos com algo que há em nós, uma sabedoria que não sabíamos que estava ali. Acionamos o guia interno, a mestra ou o Self que nos faz escolher cartas (Arcanos), que dialogam e revelam o caminho a seguir de maneira fácil e sincrônica.
Então, na verdade não precisamos ser sensitivos ou clarividentes manifestos para jogarmos Tarot.
"A Sacerdotisa" - Tarot Mitológico
Indicação de Leitura:
"Jung e o Tarot", Sallie Nichols.
"Tarô e Individuação", Dra. Irene Gad.